Em todo o meu tempo de carreira médica dedicada ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, através de muitas Admnistrações Centrais, jamais testemunhei tamanho estado de abandono e degradação do nosso maior Hospital Universitário Federal do País.
O outrora HUCFF visto como modelo de Instituição para pesquisa e ensino, além de padrão em atendimento médico no Rio de Janeiro, encontra-se sem horizontes dentro de uma Universidade que tem o olhar enviesado e nos enxerga como um estorvo, um "espinho no pé" que teima em não desaparecer por completo.
Tenho certeza de que os reitores de Universidades de ponta como a Universidade de Chicago, de Harvard ou Tokio, entre todas as outras em primeiro lugares no ranking mundial, têm orgulho de seus Hospitais Universitários e da credibilidade que eles infundem em suas respectivas sociedades e no mundo. E que, independente de seus complexos organogramas, podem, em momentos críticos como o que vivenciamos agora, buscar projetos e recursos alternativos priorizando tal Instituiçao junto ao Governo e à sociedade.
Estamos em um momento crucial para o nosso HUCFF e que definirá o que seremos de forma categórica.
Infelizmente pode ser que somente no futuro possamos ter uma idéia real do que esse momento representa, como é comum em análise histórica de grandes eventos. Mas então poderá ser muito tarde.
Sugiro, àqueles que estão realmente preocupados em não esperar pela análise futura do que poderia ter sido feito para evitar degradação maior do HUCFF, que compareçam em massa para votar no segundo turno das eleições para reitor .
Estou apoiando explicitamente o prof. Godofredo e a Profa. Léa Mirian diante do compromisso claro de que o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho será prioridade na sua admnistração.
Jorge Marcondes
Prof. Neurocirurgia - Faculdade de Medicina UFRJ
Chefe do Serviço Neurocirurgia
HUCFF / UFRJ
http://lattes.cnpq.br/3303261200172538
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