quinta-feira, 31 de março de 2011
Pesquisa Ativa – Exclusiva com Godofredo Neto, candidato a reitor da UFRJ
Acompanhe aqui http://www.audioativo.com/2011/03/31/pesquisa-ativa-exclusiva-com-autor-premiado/ , algumas ideias do professor Godofredo veiculadas pela webradio da Escola de Comunicação em maio de 2010. A coerência e as propostas apresentadas com a chapa já se faziam presentes há um ano atrás, ou seja, longe de oportunismos ou imperativos contingenciais. Abaixo um breve curriculum do professor Godofredo.
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Os atuais administradores da UFRJ se queixam do TCU, da lei de licitações, das dificuldades inerentes aos órgãos públicos para justificar as poucas realizações com os recursos do REUNI.
ResponderExcluirNo entanto, na UFF, outra universidade federal sujeita às mesmas restrições, a realidade é bem diferente. Veja o vídeo.
http://youtu.be/p6sPi4KrLbw
O incêndio que destruiu parte do Palácio Universitário, também interrompeu
ResponderExcluiraulas e o fornecimento de água. Containers sanitários foram instalados em
pleno campus. Além disso, outros prédios estão fechados e abandonados - Loja
Amoedo, o Bingo e o Canecão. Assista ao vídeo.
http://youtu.be/AYhmLRWMeb8
Saudando a democracia
ResponderExcluirLuis Paulo Vieira Braga
Se não fosse na UFRJ, ninguém acreditaria. Às vésperas da consulta à comunidade universitária sobre a indicação para Reitor, as duas autoridades máximas da universidade divulgam um manifesto em apoio à democracia e ao seu candidato. De uma manifestação que poderia ter sido um documento de estadista, resvala-se para um panfleto eleitoral. O documento padece dessa ambivalência, ora são os Reitor e Vice-Reitor que refletem sobre a evolução da universidade brasileira nos últimos anos, ora são dois cabos eleitorais que banalizam os temas da campanha.
A questão da ala sul do prédio anexo ao Hospital Clementino Fraga Filho(HU) não foi resolvida definitivamente como aludem os autores do manifesto, pelo contrário, foram todos surpreendidos pelo desabamento iminente do bloco abandonado, há décadas. Enquanto doentes eram removidos às pressas do HU, acontecia um passeio ciclístico organizado para promover a indispensável ciclovia. O entulho da implosão permanece no mesmo sítio.
É verdade que a propriedade do prédio da casa de espetáculos aonde funcionava o Canecão foi recuperada, entretanto, o seu destino é incerto, assim como são incertos os destinos dos prédios aonde funcionavam uma loja de material de construção e um bingo, fechados e abandonados há anos, após recuperação judicial.
A menção à restauração do Palácio Universitário é digno do teatro de absurdo, já que se trata agora de reedificação, conseqüência de mal gerenciamento da restauração, que resultou no maior desastre patrimonial que essa universidade já enfrentou.
A urbanização da Cidade Universitária é virtual, já que apenas três empreendimentos de segunda magnitude foram concluídos: terminal de ônibus (sem banheiro, sem lanchonete e sem segurança depois das 18h); restaurante universitário (cozinha ainda em montagem) e a já mencionada ciclovia (em um campus que não se utiliza bicicletas). A expansão do CCMN está atrasada, o prédio do IM vai necessitar de um edital adicional para ser concluído, o restaurante do CT está atrasado, a maioria dos prédios previstos no plano diretor sequer saiu do papel.
Realmente é de se perguntar, quem poderia imaginar que apesar de todo o apoio institucional, político-partidário e financeiro nos encontraríamos na situação precária em que nos encontramos?